Seguidores

28 março 2009

Cnidários - O ataque da água-viva.


Povos...

Hoje vou falar da coisa mais emocionante que há... Um goiano conhecendo o mar... É algo lindo.

Ele correndo de calção na praia em busca das ondas, depois a onda vem correndo atrás dela, faz desenhos indecifráveis no chão... Mal percebe o bando de mulheres maravilhosas no seu lado, hoje ele está realizando um sonho, conhecendo o mar.

Então lhe vem uma idéia... Tenho que levar algo para Goiás, mostrar que estive no mar... Ele pensa:
Levar um pouquinho de água? Não...
Um pouquinho de areia? Também não...
Aí ele vê um organismo transparente nadando, mas que depressa ele pega e escondi no calção... Pronto há uma lembrança da praia.

Momentos depois ele percebe que seu órgão genital está volumoso, conclui: Água do mar faz bem, por isso a mulherada é louca por surfistas.
Depois ele percebe que na verdade a região está inchada, fica vermelha e arde... Um ardor mortal... Vai até o doutor e diz que foi a água do mar...

Água do mar?

-Isso doutor, trouxe até um bichinho que escondi dentro do calção.

Aí está a resposta.

Como ele não foi aluno do Xandão, ou não estudou direito biologia (talvez a aula foi na segunda-feira), ele não sabe que a Água-viva pertence ao filo dos Celenterados, e uma das suas principais característica é a presença de cnidócitos são
células urticantes que possui função de defesa, sob qualquer perturbação, detectada através do cnidocílio, o cnidócito desenvagina seu filamento urticante, o nematocisto ou cnida (produzido pelo complexo de Golgi dos cnidócitos), liberando as substâncias tóxicas características de cada espécie.
Então anota ai: Cnidócitos são como bolsas e, dentro dessas bolsas há um “chicote” - o nematocisto - que penetra na pele liberando toxinas paralisantes e organelas aderentes. Com o contato, há a “explosão” do nematocisto e a conseqüente liberação das toxinas que provocam a dolorosa sensação de queimadura e irritação.

E além do mais, os celenterados, ou cnidários são: pluricelulares; diblásticos; exclusivamente aquático; e podem ser sésseis ou nadantes.

23 março 2009

CHARLES ROBERT DARWIN


12/02/1809, Shewsbury, Inglaterra
19/04/1882, Downe (Kent), Inglaterra

Charles Robert Darwin nasceu em uma família próspera e culta. Seu pai, Robert, era um médico respeitado e seu avô paterno, Erasmus, poeta, médico e filósofo.

Em 1825, foi para Edimburgo estudar medicina, mas abandonou a carreira. Mudou-se para Cambridge, disposto a se tornar um sacerdote anglicano, mas ficou amigo do botânico John Stevens Henslow, com quem aprofundou seus conhecimentos em história natural, matéria em que seu talento que se manifestava desde a infância.

Henslow conseguiu incluir Darwin como naturalista numa expedição ao redor do globo no navio Beagle, que deixou Davenport em 27 de dezembro de 1831 rumo à América do Sul.

Foram quatro anos e nove meses de pesquisas. Ele juntou fósseis, amostras geológicas, observou milhares de espécies vegetais e animais, erupções vulcânicas e terremotos. Em 1839, após se casar com Emma Wedgwood, foi viver no campo, na terra natal. Sofreu de uma doença não diagnosticada na época, e suspeita-se que tenha sido o mal de Chagas.

Na viagem do Beagle, Darwin notou que um mesmo animal tinha características próprias de uma região para outra. O mesmo acontecia em espécies separadas pelo tempo, como demonstravam os fósseis. Embora bem definidas na mente de Darwin, as idéias evolucionistas eram apenas assunto para um círculo íntimo de amigos, pois se chocavam com a versão bíblica da criação e com a noção filosófica grega de formas ideais.

O evolucionismo, porém, já era uma corrente importante na biologia. Animado ao conhecer o trabalho do zoólogo Alfred Russell Wallace que chegava a conclusões semelhantes, Darwin publicou, em 1859 seu livro conhecido hoje como "A Origem das Espécies".

O nome completo era: "Sobre a Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural ou a Conservação das Raças Favorecidas na Luta pela Vida".

Pela seleção natural, as condições ambientais determinam quanto uma determinada característica ajuda na sobrevivência e na reprodução de um ser vivo.

Aqueles com características mais eficientes para se adaptar a seu meio-ambiente geram mais filhos e os outros podem morrer antes de se reproduzirem ou serem menos prolíficos. O conceito de que só os fortes sobrevivem, porém, é um erro comum. Por exemplo, conforme as condições, um animal muito robusto pode demandar mais alimento e ter menos chances do que um outro mais ágil.

Como previa o naturalista, o pensamento conservador reagiu à sua teoria. Embora os cientistas tenham concluído que Darwin estava certo, a polêmica permanece até hoje nos meios filosóficos e religiosos. Há setores destes últimos que proíbem o ensino do evolucionismo darwiniano em escolas, pois adotam a teoria do criacionismo, da criação do ser humano por Deus, como está na Bíblia. Independente de qualquer polêmica, porém, o evolucionismo darwinista foi a base das ciências biológicas contemporâneas.

Extremamente apegado à família, o caráter modesto e cuidadoso de Darwin atraía a simpatia até dos adversários. Fulminado por um ataque cardíaco, foi enterrado na abadia de Westminster, por solicitação expressa do Parlamento inglês.
Navegando pelo mundo, Darwin revolucionou ciência.
No ano de 1831, o Almirantado britânico procurou um naturalista, o professor Henslow, para acompanhar o capitão Robet Fitzroy em uma viagem ao redor do mundo, no navio H.M.S. Beagle, para fazer um levantamento dos recursos e da cartografia das costas setentrionais da América do Sul, para posterior exploração.
Henslow não aceitou o convite, mas indicou um outro naturalista, bastante qualificado para realizar anotações, coletar e catalogar dados, Charles Robert Darwin (1809-1882). Em dezembro de 1831, aos 22 anos, Darwin zarpou a bordo do H.M.S. Beagle e durante a viagem dividiu o maior aposento do barco com o capitão Fitzroy.
Sua primeira parada, em janeiro de 1832, foi na Ilha do Cabo Verde. Enquanto a maioria da população do navio dedicava-se a explorar a costa, Darwin ficava em terra, coletando material da flora e da fauna, tão pouco conhecidas pelos europeus daquela época.

Darwin no Brasil
De Cabo Verde, a embarcação veio para Fernando de Noronha e, em fevereiro, aportou em Salvador. Em abril, chegou ao Rio de Janeiro, onde Darwin permaneceu em terra, enquanto seu navio retornava para Salvador para rever cálculos cartográficos. Ali realizou uma série de observações.
Em meados de 1835 ancoraram no Chile, em Valparaíso. Darwin fez uma expedição nos Andes, chegou a mais de 1.000 metros de altitude e encontrou fósseis de conchas. Foi nesse momento que ele pôde perceber que as adaptações aconteciam de acordo com cada ambiente: selvas brasileiras, pampas argentinos e os Andes. A essa altura, Darwin já estava questionando a imutabilidade das espécies, o conceito estático da Terra.

Tartarugas das Galápagos e tentilhões
No final do ano de 1835 a expedição chegou às ilhas Galápagos. Após as observações realizadas durante a preparação para armazenamento dos espécimes coletados, Darwin percebeu que em cada ilha do arquipélago de Galápagos existiam diferentes árvores, cágados e aves. Mas apenas quando retornou à Inglaterra, consultando ornitólogos, percebeu que os tentilhões, pássaros que ele havia coletado nas várias ilhas de Galápagos, eram de espécies diferentes.
Assim, em 1837, ele passou a escrever suas primeiras notas sobre a origem das espécies. Foi aí que Darwin passou a relacionar as adaptações ao meio ambiente à origem e evolução das espécies. Em 1938, Darwin tomou contato com a obra de Thomas Malthus (1766-1834), "Ensaio sobre o Princípio da População".
Nessa obra, o autor observa aumento numérico de indivíduos de uma população a cada geração e a manutenção dos recursos alimentares, concluindo que tal fato levaria a uma competição entre os indivíduos da população.Considerando a variação de cada indivíduo de uma população, Darwin chegou a conclusão que alguns estariam mais aptos que outros e assim venceriam essa competição pela sobrevivência. Os indivíduos mais adaptados ao meio possuiriam variações vantajosas em relação aos outros indivíduos que não as possuíssem. A esse processo Darwin denominou seleção natural.

Darwin e Wallace
Nessa época as pessoas, inclusive da comunidade científica, acreditavam que cada espécie de ser vivo havia sido criada por Deus e assim permanecia imutável ao longo dos tempos. Durante a década de 1840, consciente das implicações de seu trabalho sobre a tese da imutabilidade das espécies e sobre os preceitos religiosos, Darwin estudou minuciosamente os mecanismos da evolução, baseando-se na teoria da seleção natural, sem publicar suas idéias.
Em 1856 já estava escrevendo o livro "Natural Selection", mas continuava resistente em expor suas idéias para a comunidade científica. Até que em 1958 recebeu uma carta de um jovem naturalista Alfred Russel Wallace (1823-1913) pedindo a apreciação de Darwin sobre as observações que havia feito no arquipélago Malaio.
Nessa carta Wallace pede para Darwin enviar para Lyell Charles (1797 -1875) seu trabalho, apenas se considerasse relevante. Logo esse material foi passado por Darwin para Lyell com o comentário que Wallace havia resumido, de forma esplendorosa, o trabalho que ele Darwin vinha se dedicando há 22 anos.
Na carta, Wallace desenvolvera uma teoria de seleção natural idêntica a de Darwin. Porém, como Darwin possuía muito material para apoiar suas idéias (tinha manuscritos com mais de 15 anos), indicando quanto ele havia trabalhado sobre elas, Wallace reconheceu que Darwin deveria ser conhecido como o autor principal da teoria. Sendo assim, eles publicaram, conjuntamente, em 1858, a teoria na Sociedade Lineana de Londres.

"A Origem das Espécies"
Com isso Darwin investiu no seu livro "A Origem das Espécies", que se baseia na seleção natural e foi publicado em 1859. Esse foi o livro mais vendido daquele ano, com uma tiragem de 1.250 exemplares. Apesar das provas detalhadas apresentadas nessa publicação, que tornaram o conceito de evolução cientificamente respeitável, as idéias de Darwin encontraram fortes oponentes, tanto na comunidade científica, quanto na religiosa.
Muitos cientistas acreditavam que a teoria era incapaz de explicar a origem da variação entre as espécies e indivíduos de uma mesma espécie. As igrejas se sentiam afrontadas pois as idéias de Darwin, a princípio, contrariavam a criação divina.
Sua teoria passou a ser totalmente aceita pelo meio científico apenas no século 20, depois das descobertas de Johann Gregor Mendel (1822 -1884), um monge austríaco que se dedicava à botânica. Mendel descobriu a transmissão hereditária dos caracteres, a qual só ficou conhecida no início do século 20 quando outros botânicos que faziam pesquisas independentes encontraram suas publicações na Sociedade de Brünn.
Em 1997 o papa João Paulo 2o reconheceu a inexistência de conflito entre a religião católica e a teoria de Darwin, a qual revolucionou definitivamente a compreensão do homem sobre a existência da vida no planeta. Algumas igrejas protestantes, de caráter fundamentalista, em especial nos Estados Unidos continuam a se opor veementemente ao darwinismo.

15 março 2009

FREE HUGS - ABRAÇOS GRÁTIS

Ae galera, durante um treinamento na empresa onde trabalho, a palestrante passou um vídeo "FREE HUGS", isso mesmo: ABRAÇOS GRÁTIS, e achei a campanha simplesmente demais.

Hoje eu ia postar sobre divisão celular ou algo parecido, porém o tema de hoje é FREE HUGS, vamos amar o nosso próximo, como Jesus Cristo pregou: "Amai uns aos outros assim como eu vos amei"; como Paulo de Tarso ensinou: "Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, sem amor eu nada seria"; como Che Guevara salientou: "É preciso ser rígido, porém perder a ternura jamais"; e por fim nosso poeta rebelde Renato Russo: "É preciso amar as pessoas como se não houve-se o amanhã".

Eis o vídeo... Emociona-se:

07 março 2009

Reprodução dos Sapos! - Muito triste.


Entre tantos bichos que existe... O mais triste é ser sapo.

Vejamos:

O sapo está na lagoa e começa: Uerla!
A “sapa” (isso mesmo, a rã não é a mulher do sapo, são espécies diferentes) responde: Uerla! (traduzindo: Pode vir quente que eu estou fervendo). Os sapos que pertence Anura, "cantam" para delimitar territórios e atrair as fêmeas.
Na garganta dos sapos há uma bolsa que funciona como uma caixa de ressonância sonora, então ela é atraída pela "ladainha" do macho.

Eles precisam de água doce para se reproduzir, devido à estrutura dos ovos e até mesmo no desenvolvimento dos seus “filhotes” na fase larval, formando os populares girinos.

Acredito que na novela Pantanal eles obedecessem a essa norma restrita aos anfíbios... A prainha coisa e tal.

Voltando, uma vez entrando a fêmea no território do macho, ele pula em cima da fêmea dos seus sonhos, louco para fazer amor com a sua sapa só ai ele se da conta de que falta uma coisinha: Sapos não têm pênis.

Véééi... SAPOS NÃO TÊM PÊNIS!

A revolta dele é tanto, que ele abraça a fêmea tão forte, mais tão forte, que os biológos denominaram de amplexo nupcial, que com isso o óvulos da fêmea são liberados, os espermatozóides do macho (só pode ser do macho né? Fêmeas não tem... Dãr!) são liberados sobre os óvulos, na água ocorre a fecundação (externa)... Ele vai para o canto fuma um cigarrinho e tudo vai bem.

Então dos ovos eclodem larvas (girinos) (lembre-se, o desenvolvimento do sapo é indireto) e só depois resultará em sapos adultos.

01 março 2009

Respiração Celular - A respiração da geladeira da minha tia!


Um dia cheguei em casa e minha tia pediu para eu tirar a geladeira de perto da parede... Tudo bem, eu poderia ter feito o serviço quieto, mas sabe quando vem aquela pergunta desnecessária? Para que?
Aí vem aquela resposta absurda?

Para ela respirar uai!

Fiquei pasmado... Minha geladeira tem vida... Véio... Minha geladeira é um ser vivo, ela tem vida, fui comprovar.
Para a minha geladeira ter vida, ela deve possuir todas essas característica:
Ser formada de células;
Composição química complexa;
Homeostase;
Movimento;
Reação;
Crescimento;
Reprodução;
Adaptação...
Ela não apresentava nada disso, porém pensei: Minha tia não disse que ela tava viva, mas sim que tava respirando, só resta comprovar seu metabolismo celular.

Então vamos:
Respiração...
Para um ser respirar é necessário glicose + O2 mitocôndria... isso resulta em energia sob a forma de ATP, CO2 e água... no entanto minha geladeira não necessita de glicose para funcionar (ainda bem! Pensa ter que dar chocolate para ela?) e nem há consumo de O2 , além do mais ela não armazena energia sob forma de ATP, prova disso é que ela fica quente pra caramba, e não há vestígios de mitocôndria em seu interior, então: MINHA GELADEIRA NÃO RESPIRA ÔCHA!