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26 março 2011

A muriçoca no acampamento


Aê Vozes!!! Estive sumido... sei como que é... tenho que me programar melhor. Para quebrar o gelo, vou contar um causo... ou é uma aula... não sei muito bem. Sempre digo para as meninas estudarem biologia, para que não venha se apaixonar por mim, tenho muita sorte (ou não) de se relacionar com mulheres que nada entende de biologia. Certa vez, estava eu acampado com a minha amada (Acampados e apaixonados), numa quente noite de verão, muriçoca a beça, para quem não sabe o que é muriçoca, é o mesmo pernilongo dos terráqueos do sul, e como sabemos, o pernilongo é um invertebrado, pertencente ao filo Arthropoda, seu corpo divide-se em 3 partes (cabeça, tórax e abdome), possui antenas, mandíbulas e 3 pares de patas articuladas, daí vem o nome artrópodes (pés articulados), para ser mais específico, pertence a classe Insecta, ou seja, ele é um inseto, e como tal, pecilotérmicos, hum... não possui temperatura constante, mais uma vez, a sua temperatura corpórea varia conforme o ambiente... Ufa! Vamos voltar ao acampamento. Eu abraçado de conchinha com a minha amada, e as muriçocas mandando bala, ops! Picada. Tapa para cá, zunindo para lá, e minha doce Lady saiu com uma pérola: -Nossa Xandy... as muriçocas são tão inteligentes – disse ela, eu já fiquei espantado e nada disse, ela porém continuou – Elas sabem que está calor, que as pessoas dormem com poucas roupas, dessa forma a pele fica exposta, tendo mais superfície para ela se alimentar, por isso a grande quantidade de pernilongo no calor, e o número reduzidos na época fria. Eu não acreditava no que estava ouvindo, não existe isso, em altas temperatura o corpo dos pernilongos também ficam quente, o que possibilita uma mobilidade maior, e no tempo frio, a pecilotermia, faz com que elas fiquem sem condições de vôo, então eu disse: - Por favor gatinha... Saia da minha barraca! Dessa forma encerrou a nossa história de amor.